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|Palestina

Quase 500 trabalhadores da saúde mortos em Gaza com a agressão israelita

O Ministério palestiniano da Saúde confirmou, sábado à noite, a morte de quase meio milhar de trabalhadores do sector na Faixa de Gaza, desde o início dos ataques israelitas contra o território, em Outubro.

Créditos / Wafa

Num comunicado emitido sábado à noite e divulgado este domingo, a tutela afirma que muitas centenas mais de trabalhadores da saúde ficaram feridos no enclave costeiro, ao longo dos últimos dez meses, e que pelo menos 310 foram detidos.

O documento precisa que 130 ambulâncias foram destruídas pelas forças de ocupação israelitas na Faixa de Gaza. No mesmo período, de 7 de Outubro de 2023 para cá, na Margem Ocidental ocupada, foram registados mais de 340 ataques a infra-estruturas de saúde e ao seu pessoal, refere a Wafa.

«O ataque deliberado a infra-estruturas médicas por parte das forças de ocupação israelitas prejudicou gravemente o acesso dos cidadãos aos serviços de saúde essenciais», denunciou o Ministério, destacando ainda que as más condições da água potável e do saneamento, agravadas pela sobrepopulação, «levaram a um aumento das doenças evitáveis ​​e das mortes prematuras» na Faixa de Gaza.

A tutela sublinhou que «Gaza está a enfrentar agora um desastre de saúde pública, devido aos recursos hídricos insalubres e à falta de produtos de higiene básica para mais de 1,7 milhões de pessoas deslocadas à força».

O texto alerta ainda para a escassez crítica de profissionais de saúde e de material médico, incluindo anestesia e antibióticos, o que deixa os trabalhadores do sector com grandes dificuldades para salvar vidas.

Neste contexto, o Ministério palestiniano da Saúde apela à ajuda humanitária incondicional para fazer frente às graves carências e para ajudar no processo de evacuação dos feridos, de modo que possam receber tratamento médico vital no estrangeiro.

Até 7 de Agosto, 205 funcionários da Unrwa assassinados em Gaza

Num relatório publicado na passada sexta-feira, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (Unrwa) afirmou que os ataques israelitas em curso provocaram «vítimas civis, deslocação de pessoas e destruição de estruturas residenciais e de infra-estruturas públicas».

A Unrwa observou que 90 hospitais e unidades de cuidados de saúde primários não funcionam no enclave, onde nove em cada dez palestinianos estão a viver situações de deslocação – com alguns a serem forçados a deslocar-se até dez vezes.

No mesmo texto, a agência da ONU revelou que, entre o início da agressão israelita à Faixa de Gaza e dia 7 de Agosto, tinham sido mortos 205 funcionários seus no enclave palestiniano.

«São professores, médicos, enfermeiras, trabalhadores sociais, engenheiros, pessoal de apoio, técnicos», afirmou Philippe Lazzarini, comissário-geral da Unrwa, no passado dia 27 de Julho, a propósito do assassinato de uma professora da agência da ONU, com a sua bebé de quatro meses.

«Muitos foram mortos com as suas famílias, outros no cumprimento do dever», disse Lazzarini no Twitter (X) a propósito da morte de funcionários da Unrwa na sequência de bombardeamentos israelitas.

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