A declaração foi emitida em resposta ao secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul-Gheit, que tinha afirmado que Damasco só recuperaria o seu assento na organização no caso de existir um acordo entre o governo e a oposição; de outro modo, não poderia participar na cimeira agendada para os dias 25 e 26 de Julho em Nouakchott, capital da Mauritânia.
Na nota oficial – a que a Prensa Latina alude –, as autoridades sírias declaram que a organização regional em causa é responsável pelo que se passou na Líbia, onde promoveu a intervenção da NATO, e contribuiu para o aprofundamento da crise na Síria, tendo colocado ainda obstáculos aos esforços realizados para a resolver.
Neste sentido, o documento reafirma que Damasco nem sequer pondera a hipótese de voltar a ocupar o seu assento na organização, enquanto esta for refém de alguns governos que promovem a fragmentação, o enfraquecimento e a divisão dos países do Médio Oriente.
Sob a pressão dos Estados Unidos e dos seus aliados, a Liga Árabe expulsou a Síria e impôs-lhe sanções políticas e económicas, numa reunião extraordinária que teve lugar em Novembro de 2011, no Cairo (Egipto).
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