Estas acusações foram feitas no sábado, 11, na sequência do atentado ao santuário xiita de Hazrat Zaynab, nos arredores de Damasco. De acordo com a agência SANA, dois bombistas suicidas fizeram-se explodir nas imediações do santuário, tirando a vida a pelo menos 20 pessoas e deixando várias dezenas feridas.
O santuário, reverenciado pelos muçulmanos xiitas em todo o mundo, foi alvo de vários ataques reivindicados pelo autoproclamado Estado Islâmico; tal como o deste sábado.
Para o Al-Halqi, os três países referidos são os principais apoiantes dos grupos terroristas que, na Síria, combatem para derrubar o presidente Bashar al-Assad. Estas «acções de terror» enquadram-se na sua estratégia e visam «minar a segurança» do país, compensando «as derrotas recentes no terreno», onde as forças governamentais têm conseguido avançar – disse.
Exigindo à comunidade internacional que tome «medidas punitivas» contra os governos de Riade, Ancara e Doha pelo seu apoio aos «militantes terroristas», o primeiro-ministro salientou que a estratégia bombista «de forma alguma irá assustar a Síria, cimentando antes a sua determinação em alcançar a vitória sobre o terrorismo».
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