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Trabalhadoras da Women'Secret na Corunha continuam em luta

As trabalhadoras da cadeia Women'Secret (Cortefiel) na província galega aderiram de forma massiva à greve, este sábado. Dizem-se «saturadas» com a carga de trabalho e exigem mais contratações.

Trabalhadoras da Women'Secret concentradas na Corunha (Galiza) a 3 de Agosto de 2024, durante a segunda terceira de greve Créditos / CIG

A jornada de greve deste sábado foi a terceira realizada pelas trabalhadoras das lojas da cadeia detida pelo grupo Tendam (Cortefiel) na província da Corunha e, segundo referiram dirigentes sindicais à imprensa, a adesão voltou a ser total.

As trabalhadoras, que realizaram uma concentração frente à loja da empresa na Praça de Lugo, destacaram o facto de estarem «saturadas» com uma carga de trabalho «insuportável», num contexto em que «o abandono por parte da administração é cada vez maior».

De acordo com as estruturas representativas dos trabalhadores na Women'Secret, onde a Confederação Intersindical Galega (CIG) é maioritária, fazem falta o dobro dos trabalhadores nas cinco lojas com que a empresa conta na província, pelo que reclamaram mais contratações.

«Em pleno período de saldos de Verão e com as lojas cheias de clientes e a bater recordes de venda, a quantidade de pessoal é exígua», denunciou a CIG no contexto da jornada de luta, acrescentando que as trabalhadoras adoecem e não são substituídas.

«Chega a dar-se o caso, em repetidas ocasiões, de ter de se fechar as lojas temporariamente por não se ser capaz de atender os clientes ou repor a mercadoria vendida», declarou igualmente a estrutura sindical em nota.

«A administração da empresa – recordamos que se trata do grupo Cortefiel, cujo principal proprietário é um fundo de investimento – observa impassível o sofrimento das suas trabalhadoras e limita-se a fazer dinheiro e a recolher os lucros», acrescenta.

Além do reforço do pessoal, as reivindicações incidem em mais tempo de descanso e na equiparação salarial entre as trabalhadoras da província galega e as das restantes lojas do grupo.

A CIG classifica as três jornadas de greve na Corunha como um «êxito», destacando a adesão total e o fechamento das lojas «perante o imoral desprezo da empresa».

Se não houver «nenhuma reacção» da parte patronal, as trabalhadoras vão continuar a lutar, estando previstas greves nos primeiros sábados de cada mês até ao fim do ano: 7 de Setembro, 5 de Outubro, 2 de Novembro e 7 de Dezembro.

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