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|Galiza

Trabalhadores da Mercadona na Galiza protestam contra «abusos e ameaças»

«Faltas de respeito, gritos, insultos, perseguições e isolamento» são situações denunciadas pelos trabalhadores da Mercadona. Na quarta-feira, mobilizaram-se junto à loja de Nigrán, nas imediações de Vigo.

Créditos / CIG

A concentração desta quarta-feira em Nigrán, dinamizada pela Confederação Intersindical Galega (CIG), insere-se numa campanha que a central sindical está a levar a cabo em toda a província de Pontevedra, com o lema «Um segredo às claras», para denunciar aquilo que designa como «abusos laborais» e «ameaças» da parte de responsáveis da Mercadona aos trabalhadores.

Com a campanha, a secção sindical na empresa pretende denunciar publicamente casos de «desconsideração, gritos, ofensas, perseguições e isolamento laboral», que visam os trabalhadores da Mercadona em geral e as mulheres em particular – porque a cadeia de lojas «tem uma política muito clara de precariedade laboral para o pessoal feminino».

Verónica Pérez Rodríguez, representante da CIG na empresa e delegada do Comité da província de Pontevedra, explicou na concentração que o sindicato anda a solicitar à Mercadona, desde Fevereiro deste ano, uma reunião para resolver esta problemática. No entanto, o pedido não tem sido atendido, nem as situações corrigidas, declarou.

A delegada sindical afirma que estes casos são «um segredo às claras» e o dia a dia nos locais de trabalho, «onde se normaliza a situação de abusos e gritos, onde a coacção e a ameaça prevalecem sobre uma relação laboral sã».

Os encarregados de loja «exercem o seu poder para humilhar publicamente o pessoal em frente aos colegas e mesmo em frente aos clientes», denuncia ainda a delegada sindical, citada pelo portal da CIG.

CIG

A CIG-Serviços denuncia um tratamento que qualifica como «vexatório» e «constante» da parte da gerência e dos encarregados, salientando que se agrava no caso das pessoas que estão de baixa, uma vez que recebem «chamadas e mensagens de WhatsApp por parte da máxima responsável deste local de trabalho um dia sim e o outro também».

Quando alguém mete baixa, alerta a estrutura sindical, recebe de imediato uma chamada da responsável acusando-a de «a deixar sozinha» e «mensagens insistentes» em que se procura saber «informação sobre tratamentos médicos, datas de exames ou consultas, provocando maior pressão aos trabalhadores doentes».

Campanha de mobilização

Como aquilo que se passa nesta loja não é «um caso isolado na empresa de Juan Roig», a CIG-Serviços decidiu levar a cabo uma campanha de mobilização.

Enquanto sindicato mais representativo na província de Pontevedra, a CIG avisa que irá continuar a denunciar este tipo de práticas dentro e fora da empresa, dando aconselhamento aos trabalhadores e levando a efeito a actividade sindical pertinente para «combater estes abusos».

Trata-se de um trabalho diário, que tem como único objectivo «fazer com que a Mercadona deixe de acossar os trabalhadores e seja um local seguro para trabalhar», afirma a central sindical, que anuncia novas concentrações em dois supermercados de Vigo, a 12 de Setembro.

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