A reabertura das fronteiras com a Colômbia, entre o estado de Táchira e o departamento colombiano de Norte de Santander, teve início este sábado, estando a circulação de pessoas na ponte internacional Simón Bolívar a decorrer com normalidade.
«Em pleno exercício da nossa soberania, ordenei a abertura de todos os postos fronteiriços com a Colômbia no Estado Táchira, a partir deste sábado, 8 de Junho. Somos um povo de paz que defende firmemente a nossa independência e autodeterminação», afirmou Nicolás Maduro pelo Twitter.
As fronteiras entre ambos os estados latino-americanos estavam fechadas desde Fevereiro, altura em que o autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, com a ajuda dos EUA e do presidente colombiano Ívan Duque, tentou passar pela fronteira uma frota de camiões com «ajuda humanitária».
Rapidamente ficou claro que a operação tinha outros pretextos, na sequência do atropelamento de civis e jornalistas por elementos afectos à chamada oposição e pelos confrontos na ponte contra a Guarda Nacional.
Imagens de um camião carregado com «ajuda humanitária» em chamas na ponte rapidamente foram passadas pelos meios de comunicação social habituais como um símbolo da repressão de Caracas, atribuindo o acto à Guarda Nacional a mando de Nicolás Maduro. Todavia, imagens mais tarde divulgadas comprovaram que foi a oposição a incendiar o próprio camião como parte do seu plano para justificar uma intervenção estrangeira.
A reabertura desta secção da fronteira com a Colômbia segue as decisões de Maduro no mês passado de reabrir a fronteira com o Brasil e a ilha de Aruba, que também foram fechadas por segurança no meio do «show» de Fevereiro.
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