Os eleitos comunistas partem da premissa de que, existindo um investimento considerável por parte da autarquia e de diferentes instituições, é importante estabelecer mecanismos capazes de adequar a articulação dos recursos e das respostas, «em particular no que respeita à coordenação, para chegar a todas as pessoas nas diferentes situações de vulnerabilidade».
Sublinham a este propósito que as medidas restritivas para a contenção da pandemia aumentaram o isolamento social da população e, «em muitos casos, as práticas abusivas por parte de grandes empresas», com resultados visíveis ao nível do crescimento do desemprego e na diminuição dos rendimentos das famílias.
Na proposta aprovada por maioria, com os votos contra do PSD e do BE, não obstante o vereador Manuel Grilo (BE) deter o pelouro dos Direitos Sociais, aponta-se a necessidade de promover a criação de um grupo de trabalho «que promova a articulação entre as diversas entidades e associações que se encontram no terreno na área social, de modo a evitar duplicações de apoios e potenciar o trabalho das referidas entidades».
Um dos objectivos cimeiros passa pela criação de redes locais e pela identificação das capacidades de cada entidade, promovendo o diálogo entre as diversas instituições envolvidas.
Prevê-se simultaneamente a criação de uma plataforma, «que permita partilhar os recursos e ofertas existentes de cada instituição, assim como os apoios prestados», bem como a articulação entre o Município e as necessidades de apoio detectadas na Linha de Emergência Social da Segurança Social, com vista a «dar uma resposta mais eficaz».
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