A decisão, segundo informação emitida pela Câmara do Seixal, foi tomada num encontro entre estas autarquias. Defendem que esta via é «fundamental para a mobilidade das populações dos dois concelhos» e vão enviar um ofício ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas a solicitar uma reunião para discutir o tema.
Os acessos existentes a esta auto-estrada, sob gestão das Infraestruturas de Portugal e concessionada à Brisa, do grupo José de Mello, são exactamente os mesmos desde 1966, altura da sua construção – um no Fogueteiro e outro em Almada.
O presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, recorda que há mais de vinte anos que as populações reivindicam um novo acesso. Só nas freguesias de Corroios e Amora habitam actualmente cerca de 100 mil pessoas. Joaquim Santos explica que uma parte significativa destas se desloca para Lisboa, «para trabalhar ou para estudar, apenas com dois acessos à A2 que as pode levar à capital: um no Fogueteiro e outro em Almada».
A convicção é a de que a construção deste novo nó nos Foros de Amora irá permitir uma repartição da população capaz de melhorar o tráfego entre o Seixal e Almada, e diminuir as filas frequentes, especialmente em hora de ponta.
O presidente alertou ainda para o facto deste nó de acesso à A2 estar previsto nos instrumentos do território da autarquia, frisando que ele permitirá, para além da ligação à A2, a ligação às vias EN10, à ER10 e à A33. Joaquim Santos reitera que, servindo de «interface entre estes quatro grandes eixos», é por isso «uma infraestrutura fundamental para o concelho e para as populações».
Em Almada, o vereador com o pelouro da mobilidade na Câmara Municipal, Rui Jorge Martins, acrescentou que «com este acesso todos ficariam a ganhar. Estão reunidas as condições e por isso há que avançar com a obra».
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