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Cidadãos com mobilidade reduzida não conseguem andar de Metro

Utentes exigem melhores acessibilidades no Metro de Lisboa

A Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa e a Associação Portuguesa de Deficientes (APD) realizam uma acção esta tarde, junto à estação da Cidade Universitária, para exigir melhores acessibilidades no Metro de Lisboa.

Pessoas em cadeira de rodas ou com carrinho de bebé estão impedidas de circular livremente no Metro de Lisboa
Créditos / huffingtonpost.co.uk

O protesto está marcado para as 17h e o local não foi escolhido ao acaso. Num comunicado conjunto, a comissão de utentes e a APD recordam que a estação da Cidade Universitária serve as faculdades que aí se localizam e o Hospital de Santa Maria mas é inacessível para pessoas com deficiência ou mobilidade condicionada.

«Os utentes com mobilidade reduzida ou condicionada estão praticamente arredados da utilização deste tipo de transporte», afirmam no texto. A par de não existirem elevadores em todas as estações, as frequentes avarias das escadas rolantes impedem a utilização por parte de utentes em cadeira de rodas ou com carrinhos de bebé.

A distância entre a plataforma e a carruagem é outro dos aspectos denunciados pelos utentes. «É demasiado grande para que possa ser transposta com segurança», explicam.

A APD e a comissão de utentes sublinham que o «profundo agravamento» da situação dos transportes públicos deriva do «brutal desinvestimento promovido pelo governo do PSD-CDS», cujas consequências são mais visíveis para os utentes com mobilidade reduzida.

Por outro lado, acrescentam que o Orçamento do Estado para 2018 «não trouxe boas notícias para o Metro e os seus utentes», uma vez que «apenas se prevê um investimento de 1,3 milhões de euros para remodelação e renovação da frota».

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