A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), depois de sublinhar as palavras do Presidente da República, quando o Comandante Supremo das Forças Armadas chama a atenção para «o acentuar da desigualdade de tratamento em relação a outras carreiras com mais evidentes afinidades, nomeadamente a das Forças Armadas e as das forças de segurança», e justifica que «foi com tal convicção e atendendo à relevância da valorização, em termos absolutos, da Justiça, e daqueles que a servem, que se optou pela promulgação da 16.ª alteração ao Estatuto dos magistrados judiciais», conclui que «as injustiças e os problemas gravíssimos dos militares são, como sempre, empurrados com a barriga e atirados para as calendas».
A AOFA considera ainda que o problema não está na falta de dinheiro mas, sim, nas opções políticas que justificam a forma como é distribuído e dá «nota muito negativa uma vez mais para o Governo mas também para o Comandante Supremo das Forças Armadas».
Entretanto, a AOFA divulgou um estudo sobre remunerações que produziu a partir de dados da Direcção-Geral da Administração e Emprego Público que aponta para a desvalorização remuneratória dos militares face a outros sectores da Administração Pública.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui