Sob o lema «Justiça na resposta à crise», os bloquistas terminam a reunião magna de dois dias, com restrições devido à pandemia, nomeadamente com a redução para metade dos delegados previstos. A sessão de encerramento também não contou com convidados, como acontece habitualmente.
Na intervenção de encerramento, a reconduzida líder, Catarina Martins, deu voz ao sentido da reunião magna, que se pautou por críticas ao PS e ao seu Governo, já com um olhar sobre as negociações do próximo Orçamento do Estado.
Foram feitas críticas ao PSD e à extrema-direita, afirmando-se que o BE contribui para a luta contra «o pântano das desigualdades» e que a esquerda deve, segundo a coordenadora do BE, lutar pela maioria para encontrar soluções para o País. Também se discutiram as eleições autárquicas.
Nesta convenção foram a votos quatro listas para a Mesa Nacional e três para a Comissão de Direitos, com a direcção de Catarina Martins a apresentar uma proposta de continuidade e com poucas alterações, mantendo dirigentes já conhecidos como Pedro Filipe Soares, Marisa Matias, Jorge Costa, Joana Mortágua, Mariana Mortágua, José Soeiro, Isabel Pires e José Manuel Pureza. De saída estão Helena Pinto, Manuel Grilo e Luís Monteiro.
Em debate e votação nesta XII Convenção Nacional do BE estiveram ainda cinco moções de orientação política, quatro das quais apontavam fortes críticas à actual direcção, cuja lista foi reconduzida, mas com uma perda de 16 mandatos em relação a 2018.
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