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GNR: pagamento de serviço nos aeródromos com ano e meio de atraso

Essa é a razão para a concentração simbólica de protesto no Aeródromo Gonçalves Lobato, em Viseu, convocada para este sábado, dia 1, às 11h, pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG).

A APG/GNR considera que o Estatuto da GNR acentua a subalternização da Instituição a princípios militaristas e às próprias Forças ArmadasCréditos
Profissionais da GNR estão a trabalhar em aeródromos há um ano e meio sem receber CréditosManuel Cotrim / Agência LUSA

Esta acção, segundo a APG, tem por objectivo demonstrar o descontentamento dos profissionais da GNR que prestam serviço nos aeródromos de Viseu, Bragança, Vila Real, Portimão e que, estando escalados em regime de serviço remunerado, nada recebem há cerca de ano e meio. Aliás, os atrasos no pagamento destes serviços têm sido sucessivos.

A APG, que reivindica do Governo uma solução urgente para este problema, sublinha também que os profissionais da GNR que prestam serviço nestes aeródromos «não estão a fazer trabalho de voluntariado» e que, por vezes, «são forçados a cumprir turnos de 16 horas».

Trata-se de uma situação em que profissionais estão a trabalhar há um ano e meio sem receber, considerando que sendo profissionais da GNR, não podem recusar o serviço ou fazer greve, o que, na perspectiva da APG, «arrasta esta situação para moldes equiparáveis a escravatura!»

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