O Ministério das Finanças tem pendente, «na secretária», a possibilidade de 200 novos militares incorporarem a GNR, porque está em falta a autorização financeira necessária para a realização da sua formação, noticia o JN.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, tinha prometido em Maio deste ano – na cerimónia de juramento de bandeira do 41.º Curso de Formação de Guardas da GNR – o aumento do número de efectivos.
O curso para a formação destes militares está pronto a avançar, mas tal não sucedeu até ao momento, porque persiste a falta de autorização do Ministério das Finanças.
O aumento do número de efectivos foi uma das reivindicações em cima da mesa para a manifestação realizada no passado dia 21 de Novembro, que levou dezenas de milhares de profissionais das forças de segurança a Lisboa.
As associações sócio-profissionais da GNR avançam a necessidade de admitir no imediato milhares de novos elementos. César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) lembra que já informou o Governo que, «nos próximos quatro anos, seria necessária a incorporação de mil guardas por ano», não só para colmatar as carências actuais, como também para fazer face à saída dos muitos militares que, devido à idade, estão perto da reforma.
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