Segundo anúncio dos CTT amplamente divulgado pela comunicação social no final de Julho, a empresa está desde Abril a «reforçar» as equipas «com mais de 800 elementos», com «contratos a termo para substituição de férias, novos contratos por abertura de vagas programadas ou por aumento da actividade de encomendas».
Revelava-se então que, no primeiro trimestre, os CTT contavam com 12 010 trabalhadores, número que, segundo dados oficiais, já representava uma redução face ao período homólogo de 2019.
Analisado o documento dos resultados consolidados dos CTT do primeiro semestre deste ano, constata-se que a empresa privatizada pela mão do PSD e do CDS-PP chegou a 30 de Junho com menos 501 trabalhadores do que em igual data do ano passado.
A degradação do serviço postal e das condições de trabalho dos seus funcionários são algumas das denúncias tornadas públicas por utentes e trabalhadores, que exigem a reversão da privatização e o controlo público da empresa. Outra das queixas passa pela concentração de recursos nos sectores financeiros, designadamente no Banco CTT, como a empresa confirma mais uma vez no seu relatório semestral.
Segundo o documento, a diminuição do número de trabalhadores nas áreas de negócio do Correio e Outros (-596) «mais que compensou o número de trabalhadores observado nas áreas de negócio dos Serviços Financeiros e Retalho (+1), Expresso e Encomendas (+21) e do Banco CTT (+28)».
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