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CESP denuncia «comportamento de intimidação» da Sociedade Portuguesa de Autores

O sindicato acusa a SPA de «castigar» os trabalhadores por estes exigirem os seus direitos, continuando a direcção defender que o acordo de empresa não está em vigor e a ignorar o parecer do Ministério do Trabalho.

O sindicato anuncia que serão realizadas, durante o mês de Julho, acções de denúncia destes «atropelos aos direitos dos trabalhadores»
CréditosANTÓNIO COTRIM / LUSA

Em nota do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) é dada a conhecer a existência de várias denúncias de trabalhadores sobre «o comportamento de intimidação e repressão, nomeadamente do presidente da direcção da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), Sr. José Jorge Letria».

A SPA «castiga» os trabalhadores por estes exigirem os seus direitos, consagrados no acordo de empresa, chegando a existir «um bloqueio à liberdade de expressão dos trabalhadores», que levou a despedimentos ilegais, acusa o sindicato.

O «mau ambiente» vivido na SPA terá já levado trabalhadores mais antigos a ir embora, «por não aguentarem a pressão», alerta o CESP.

Apesar de existir um parecer do Ministério do Trabalho que confirma que o Acordo de Empresa se mantém em vigor, a SPA continua a defender que este não se aplica.

O sindicato anuncia que, conforme foi decidido pelos trabalhadores, serão realizadas, durante o mês de Julho, acções de denúncia destes «atropelos aos direitos dos trabalhadores», nomeadamente em frente à sede da SPA.

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