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Greve a decorrer na Casa da Moeda por aumentos salariais

Os trabalhadores iniciaram nova greve ontem e voltarão a parar dia 11 e 12. Exigem aumentos salariais, que não se realizam há nove anos, e uma mais justa redistribuição da riqueza criada.

Os trabalhadores da INCM cumpriram hoje greve das 14h às 18h
Os trabalhadores concentraram-se à porta do INCM, no Arco do Cego, para assinalar a atitude «desrespeitosa» da adminsitração Créditos / INCM

Ontem, hoje e nos dias 11 e 12 de Julho, os trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) estarão em greve, por períodos de duas horas, face intransigência da posição patronal quanto à última proposta de aumento salarial.

Os trabalhadores e os sindicatos da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN) contestam o que consideram ser um «irrisório» aumento salarial de 12,80 euros, para todos os trabalhadores, insistindo que na INCM não há aumentos salariais há nove anos, pode ler-se em comunicado.

As exigências mantêm-se: o aumento salarial de 35 euros para todos e uma justa distribuição da riqueza criada pelos trabalhadores na empresa. 

Acrescentam, na nota, que consideram a atitude da administração «desrespeitosa» uma vez que ontem tinha sido mobilizada uma concentração em frente à habitual sede da empresa e pedida uma reunião à administração mas, sem informar os trabalhadores nem os seus representantes, a empresa mudou de instalações na sexta-feira passada. 

A concentração foi então realizada em frente à sede da INCM, no Arco do Cego, e foi aprovado o protesto para dia 12, em frente à nova sede da Parpública, para «mostrarem ao accionista o seu descontentamento face à proposta do Conselho de Administração».

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