Face à «grandiosa luta desenvolvida», que teve a sua maior expressão na greve de 13 a 16 de Novembro, e tendo em conta os plenários de trabalhadores, que iriam fazer o ponto da situação e decidir novas formas de luta, a administração «viu-se forçada a apresentar uma proposta», que não foi objecto de acordo, mas cujo conteúdo foi considerado «um avanço positivo», informa a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas (Fiequimetal/CGTP-IN) num comunicado em distribuição nos locais de trabalho.
A proposta patronal, aceite pelos trabalhadores como «primeiro patamar de discussão futura», prevê a aplicação, já em 2019, de uma cláusula «anti-estagnação», mediante o pagamento em Dezembro, com retroactivos a Janeiro, de um incremento equivalente a 2% da remuneração-base a todos os 695 trabalhadores elegíveis; e a aplicação, com efeitos a partir de Janeiro, de grupos salariais com escalões.
A empresa assumiu ainda o compromisso de continuar a aplicar, em 2020 e nos anos seguintes, o processo especial de progressão face ao exercício efectivo dos postos de trabalho verificado no final do ano precedente, sendo que o acordo em Outubro último abrangeu 518 trabalhadores.
Nos plenários já realizados nas empresas do grupo, os trabalhadores não se opuseram a estas medidas, considerando, no entanto, que a questão das carreiras profissionais deve ser resolvida, fixando como prazo o final do próximo mês de Fevereiro.
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