São várias as exigências dos trabalhadores da TK Elevadores que constam no Caderno Reivindicativo para 2025/2026, entregue em Abril do ano passado. Representados pela Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN), os trabalhadores reclamam para este biénio o aumento do salário base, com manutenção das diuturnidades e dos subsídios já existentes; a participação nos lucros, tendo a experiência em Espanha como referência; a actualização do serviço de manutenção nocturna, em conformidade com o Acordo de Empresa de 2010; a redução gradual do horário de trabalho para as 35 horas semanais e a igualdade de tratamento no uso das viaturas de mercadorias.
A negociação do caderno reivindicativo é o principal objectivo da paralisação desta sexta-feira, mas há outras exigências a integrar o pré-aviso de greve, designadamente o fim das discriminações na tabela salarial «fruto de políticas desajustadas e injustas»; a eliminação das diversas pressões no trabalho, seja promovida pela falta de pessoal, seja pela cobrança do tempo de manutenção para os técnicos em serviço, pressões que põem em causa «a saúde física e mental da maioria dos trabalhadores» e a eliminação da «recolhas de dados abusivas e intrusivas» dos dados pessoas dos trabalhadores, com «o controlo ilegal do desempenho».
O acordo sobre o tempo de deslocação, em cumprimento com a decisão do Tribunal Europeu no Porcesso C266/14 para quem não tem local fixo de trabalho e a regulamentação dos prémios de desempenho com os representantes dos trabalhadores e sindicatos incluem-se no lote de reivindicações dos trabalhadores da TK Elevadores, que, segundo a Fiequimetal, «vão paralisar, em todos os locais de trabalho», dia 14, entre as 9h e as 12h.
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