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Trabalhadores da Fima-Olá recuperam direitos laborais

A luta dos trabalhadores da Fima-Olá, em Santa Iria de Azóia (Loures), devolveu-lhes o direito à reunião no local de trabalho. No passado dia 9 aprovaram o caderno reivindicativo para o próximo ano.

Créditos / CGTP-IN

Segundo informação avançada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA/CGTP-IN), foi graças à luta dos trabalhadores, em que se inclui a greve realizada em Janeiro, e à persistência da estrutura sindical na empresa e da direcção do SITE CSRA que a Fima-Olá devolveu aos trabalhadores o direito a reunirem-se nas instalações da empresa, conforme estabelecido no Código do Trabalho. 

«Durante cerca de dois anos e meio, a administração fez sucessivas tentativas para dificultar o contacto dos dirigentes do sindicato com os trabalhadores e a acção sindical na empresa, impedindo a realização de plenários no interior das instalações», lê-se numa nota do sindicato. 

Entretanto, informa que no passado dia 9 os trabalhadores já realizaram plenários nos três turnos, nos quais discutiram e aprovaram o caderno reivindicativo para 2020. 

O aumento salarial de 90 euros para todos os trabalhadores é a reivindicação que encima o conjunto de exigências estabelecidas, a que se juntam, entre outras, a eliminação das discriminações salariais entre trabalhadores da mesma categoria e a passagem aos quadros da empresa de todos os funcionários com contratos a termo ou através de empresas de trabalho temporário. 

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