Cerca de 30 enfermeiros estiveram em protesto esta manhã, a exigir que se concretizem as alterações decorrentes do retorno à gestão pública do Hospital de Braga, nomeadamente no que toca às carreiras e aos salários destes profissionais.
O protesto estava anunciado para as 11h e a administração agendou, ontem à noite, uma reunião para as 10h por forma a discutir as reivindicações.
Em declarações ao AbrilAbril, Nelson Pinto, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), disse que houve avanços, uma vez que foram assumidos alguns compromissos pela administração.
Entre os compromissos está o pagamento das horas extraordinárias com retroactivos a Janeiro, ficando por ponderar o pagamento dos retroactivos a Setembro de 2019. A direcção prevê ainda a actualização salarial dos 148 que ganham abaixo da tabela remuneratória, ficando igualmente por estudar o pagamento de retroactivos.
Os enfermeiros reclamam um vencimento-base de 1201,48 euros, que não é posto em prática devido à «inércia» da administração no que toca à adesão do hospital à regulamentação colectiva que prevê este valor.
Outros temas abordados foram as irregularidades quanto à transição para a nova carreira de enfermagem e a contagem de pontos e respectiva regularização salarial, fruto do descongelamento de Janeiro de 2018.
«Agora precisamos de acompanhar e ver se dos compromissos passamos à concretização destas medidas», referiu o dirigente, acrescentando que haverá plenário dos enfermeiros dia 26 de Feveiro para discutir os próximos passos.
O Hospital de Braga funcionava em regime de parceria público-privado (PPP) até ao dia 1 de Setembro, tendo voltado à alçada do Serviço Nacional de Saúde (SNS) nessa data, ficando como EPE.
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