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O cinema perdeu Max von Sydow

O actor sueco Max von Sydow, que trabalhou com Ingmar Bergman em mais de uma dezena de filmes, morreu no domingo aos 90 anos.

Max von Sydow tinha nacionalidade francesa desde 2002
CréditosGuillaume Horcajuelo / EPA

Nascido em 1929, no seio de uma família de classe média-alta, Max von Sydow estudou na Escola Real de Drama de Estocolmo (Suécia) para ser actor de teatro e fez teatro durante alguns anos, apesar de ter obtido o primeiro papel no cinema, ainda durante o curso, no filme Bara en mor, de Alf Sjöberg.

No cinema, a carreira incluiu papéis tão diversos como o imperador Ming, em Flash Gordon (1980), o artista Frederick em Ana e as suas irmãs (1986), o padre Lankester Merrin em O Exorcista, (1973), ou Jesus Cristo em The Greatest Story Ever Told (1965).

Mas foi com o realizador sueco Ingmar Bergman que teve a colaboração mais longa, tendo entrado em mais de uma dezena de filmes, entre os quais O sétimo selo (1957), Luz de Inverno (1963) e O amante (1971).

Max von Sydow foi nomeado para dois Óscares: de melhor actor, no filme Pelle, o Conquistador (que venceu o Óscar para melhor filme de língua estrangeira, em 1987), e melhor actor secundário, no filme de Stephen Daldry, Extremamente Alto, Incrivelmente Perto (2011).

Mais recentemente, o actor entrou na série A Guerra dos Tronos e no filme Guerra das Estrelas: O despertar da força.


Com agência Lusa

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