Desde o início do mês de Novembro que os trabalhadores das limpezas da Univesidade de Londres, que anteriormente eram contratados por empresas prestadoras de serviços, como a OCS, a Balfour Beatty e, mais recentemente, a Cordant, passaram a ser funcionários contratados directamente por esta instituição de ensino.
O sindicato Trabalhadores Independentes da Grã-Bretanha que promoveu esta luta afirmou que esta conquista custou muita energia, desde que os trabalhadores se começaram a organizar em 2010.
Ao jornal The Guardian, Henry Chango Lopez, dirigente deste sindicato que em 2010 era um dos trabalhadores das limpezas da referida universidade, afirmou estar «muito orgulhoso desta conquista».
Entre os objectivos da luta estavam os subsídios de doença, as férias pagas e o acesso à reforma – direitos também conhecidos como Tres Cosas [três coisas] em castelhano, porque a maioria dos trabalhadores vinha da América Latina.
A subcontratação a empresas prestadoras de serviços, chamada de «terceirização» é, segundo o dirigente sindical, «um dos maiores problemas da sociedade».
A luta continua para assegurar a contratação dos porteiros, recepcionistas, estafetas e técnicos audiovisuais, que satisfazem igualmente necessidades permanentes da Universidade de Londres.
Esta vitória desafia também outros modelos de exploração como a Uber e empresas semelhantes que consideram os seus estafetas «prestadores de serviços» e a quem impõem um vínculo de trabalho precário.
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