O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV/CGTP-IN) anunciou que a greve convocada para a Gallo Vidro, na Marinha Grande, não se realizou porque se alcançou um acordo com a administração da empresa.
A mobilização destes trabalhadores permitiu a consagração de diversas exigências, nomeadamente os aumentos de salários, o pagamento do Carnaval como dia feriado, e a remuneração do complemento do Natal e da passagem do ano a todos os trabalhadores que prestem serviço nestes dias, independentemente do turno.
A coordenadora do STIV, Etelvina Rosa, explicou à Lusa que o Grupo Vidrala, que detém a Gallo Vidro, assumiu não insistir nos «0,5%, que iria dar valores diferentes e irrisórios para cada trabalhador» e concordou atribuir um aumento de «20 euros a todos. É um valor fixo, era o pretendido».
Para Etelvina Rosa, é claro que «os trabalhadores foram à luta e conseguiram uma mais-valia».
Mantêm-se ainda outras reivindicações que constavam do pré-aviso de greve, e que vão continuar a ser exigidas pelos trabalhadores, como a atribuição de 25 dias úteis de férias para todos os trabalhadores, o direito ao dia de aniversário, a criação de um prémio anual e a redução do horário de trabalho para 35 horas semanais.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui