A atribuição do prémio deveria ter acontecido em Maio do ano passado, mas as restrições causadas pela pandemia obrigaram ao seu adiamento. Entre os nomeados para 2020 ao título de Museu Europeu do Ano estão equipamentos como o Museu de Herzegovina, na Bósnia, o Museu de Lodève, em França, o Museu Alemão de Espionagem, na Alemanha, a Casa Anne Frank, na Holanda, o Museu Histórico, na Suíça, e o Museu Marítimo de Sesimbra, no distrito de Setúbal.
Do vasto espólio reunido no Museu localizado na Fortaleza de Santiago destaca-se um cepo de âncora com cinco mil anos, associado à navegação no período romano e um conjunto de anzóis e pesos de rede, situados entre 2500 e 200 a.C., representando as peças mais antigas.
O seu património ligado ao mar e à pesca é fruto de um trabalho de proximidade feito com a comunidade piscatória, complementado por soluções tecnológicas, entre as quais uma viagem 3D que mostra a formação do território, um aquário virtual, onde se pode espreitar o fundo do mar de Sesimbra, e uma mesa interpretativa digital com registo de mareantes, embarcações e rotas feitas pelos sesimbrenses.
Aberto ao público desde 2016, o Museu Marítimo de Sesimbra já recebeu uma menção honrosa e dois prémios Museu do Ano, da Associação Portuguesa de Museologia, tendo sido o segundo classificado no prémio IberMuseus deste ano, com o projecto Museu Fora de Portas.
O Prémio Museu Europeu do Ano, atribuído desde 1977, é o principal e mais antigo dos galardões atribuídos pelo Fórum Europeu dos Museus, e também o mais prestigiado na Europa, tendo como objectivo distinguir a excelência destes equipamentos culturais. A cerimónia de atribuição realiza-se no próximo dia 6 de Maio.
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