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Teatro da Rainha regressa com «Mandrágora»

A peça de Nicolau Maquiavel sobe ao palco do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, em Leiria, nos dias 27, 28 e 29 de Janeiro, com elenco renovado. 

Créditos / Teatro da Rainha

Depois do Largo da Copa, onde esteve em cena em Julho do ano passado, Mandrágora, encenada por Fernando Mora Ramos, regressa às Caldas pela mão do Teatro da Rainha. 

A peça surpreende uma vez que, admite a companhia, sendo uma comédia, «imitação» do modelo greco-latino, de Aristófanes e Terêncio, escapa à redução da intriga a um divertimento ocioso. 

Em Mandrágora, «as regras clássicas cumprem-se de acordo com o desenvolvimento dos avanços narrativos até ao clímax e volte-face que geram um final feliz», refere o Teatro da Rainha num comunicado. Vinte anos após ter partido para Paris, Calímaco regressa a Florença com o objectivo de conquistar Lucrécia, «a mais bela» das italianas.

«Na companhia de Siro, o empregado, dá conta do seu desassossegado desejo», mas, lê-se no texto, há «um problema» – Lucrécia é casada com o doutor Nícia Calfucci. Além disso, é «honestíssima». «Como ultrapassar tamanhos obstáculos? Os fins justificarão quaisquer meios?», eis os desafios propostos ao público pelo renascentista Maquiavel.  

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