«Numa altura em que estamos a assistir a uma grande revolução do conhecimento, do Telescópio Wesley aos computadores quânticos, da neurologia à inteligência artificial, revolução que nos vai obrigar a olhar para o mundo com um outro modo de ver e entender as coisas, temos de mobilizar todos aqueles para quem o futuro já entrou nos seus horizontes, porque necessitamos deles para ajudarem as pessoas, todas as pessoas, a acompanhar estas mudanças sem entrar em pânico», lê-se na sinopse do espectáculo Os Conspiradores do Futuro.
O trabalho integra o ciclo «EmCena a Ciência» que o Teatro Extremo propõe aos seus públicos, «baseado no conceito de proximidade entre arte e ciência, seja pela complementaridade, seja pela influência recíproca, no sentido de desmontar os códigos ao ponto de perderam o seu carácter hermético, rígido e sem ligação com a vida do cidadão comum, equacionando a arte e a ciência através das suas dimensões sociais e individuais».
Segundo Carlos Fragateiro, responsável pela concepção e direcção do espectáculo, «a questão donde partimos, e que atravessou toda a criação d'Os Conspiradores do Futuro, é perceber de que forma podemos potenciar a revolução do conhecimento que está aí, e, ao mesmo tempo, impedir o recuo civilizacional que nos ameaça por todo o mundo, o que só acontecerá se mudarmos a nossa forma de pensar e estar no mundo, a forma como nos relacionamos com esta Casa Comum que é o Planeta Terra».
O espectáculo interpretado por Duarte Pinto da Mata, Félix Lozano, Fernando Jorge Lopes, Sara Castanheira e Sara César estreia-se esta sexta-feira, às 21h30, no Teatro – Estúdio António Assunção, em Almada, onde fica em cena até 23 de Abril.
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