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Carris em greve de 3 a 6 de Abril

Uma greve que se realiza às duas primeiras e duas últimas horas de trabalho, e que passa também pela recusa ao trabalho que vá para além das oito horas diárias.

Autocarros parados durante uma greve da Carris (arquivo)
CréditosMário Cruz / Agência Lusa

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN), os trabalhadores deixaram uma mensagem clara no plenário geral realizado, reivindicando melhores salários e direitos, nomeadamente, um aumento de 100 euros, «conjugado entre a actualização dos salários e o subsídio de refeição».

Os trabalhadores da Carris exigem que a empresa responda também às propostas relativas «à jornada de trabalho de 7 horas diárias, ao pagamento dos proporcionais e às rendições junto das estações».

O STRUP considera ainda que a decisão do Governo de rever «os valores aplicados na administração publica, com uma nova actualização dos salários em 1% e o acréscimo de 80 cêntimos no subsídio de refeição a todos os trabalhadores», demonstra que «é possível reabrir processos negociais».

Nesse sentido, anunciou ter solicitado ao Conselho de Administração da Carris «uma reunião urgente para dar continuidade às negociações», reclamando da parte da empresa «bom senso, responsabilidade social e abertura negocial». O sindicato alerta também para o facto de, «ao contrário das mentiras postas a circular», os trabalhadores que adiram à greve «mantêm a majoração das férias».

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