A decisão de avançar com a greve foi tomada em plenário nos dias 11, 12 e 13 de Fevereiro, após os trabalhadores, organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA/CGTP-IN), rejeitarem a contraproposta da administração da ARM, que não apresentava alterações em relação às suas posições anteriores. Os trabalhadores exigem respostas concretas às suas reivindicações, que incluem a revisão do Acordo de Empresa (AE), aumentos salariais, melhoria do subsídio de refeição e progressão na carreira.
Na sexta-feira, dezenas de trabalhadores concentraram-se junto à Quinta Vigia, residência oficial do presidente do Governo Regional, onde aprovaram uma resolução que confirmava a realização do segundo dia de greve, marcado para hoje, 3 de Março. A mobilização destacou a determinação dos trabalhadores em manter as acções de luta até que as suas exigências sejam atendidas pela administração da ARM ou pelo Governo Regional.
A paralisação na ETRS da Meia Serra, essencial para o tratamento de resíduos na região, demonstra a importância estratégica dos trabalhadores e o impacto que a greve pode ter no funcionamento dos serviços públicos. A ARM e o Governo Regional enfrentam agora pressão crescente para negociar e responder às reivindicações, que visam melhorar as condições laborais e garantir direitos há muito reclamados.
A Fiequimetal, que tem acompanhado o processo, reforça que a luta dos trabalhadores continuará enquanto não houver avanços significativos nas negociações. A próxima semana poderá ser decisiva para o desfecho deste conflito laboral, que já afecta serviços essenciais na Madeira.
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