A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais assinala os números da adesão como um sinal da «indesmentível vontade de [os trabalhadores] verem satisfeitas pelo Governo as justas reivindicações apresentadas e que até hoje não tiveram resposta», refere numa nota enviada à imprensa.
Informa ainda que de norte a sul do País, muitos serviços da Saúde, com particular destaque para os hospitais, estão a funcionar exclusivamente com serviços mínimos, assegurados por trabalhadores em greve.
Na nota, a federação «saúda todos os milhares de trabalhadores que hoje estão a aderir a esta greve nacional, pela dignificação das suas carreiras profissionais, pelo reforço de efectivos, pela aplicação a todos os trabalhadores das 35 horas semanais de trabalho e em defesa do Serviço Nacional de Saúde».
O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, considerou que a greve é um alerta ao Governo para que se levem a cabo medidas efectivas para o melhoramento dos serviços públicos do país, acrescentando que «não se pode dizer que se quer melhorar os serviços públicos e simultaneamente não criar condições para que esses serviços públicos melhorem, nomeadamente com mais pessoal».
À imprensa, Arménio Carlos afirmou que não diria que é um cartão vermelho ao Governo, «mas é um cartão amarelo, para alertar e em tempo útil, mais do que falar, fazer».
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