A tomada de posição do Sindicato dos Médicos da Zona Centro (SMZC/FNAM) surge no seguimento de «graves deficiências detectadas nas instalações», que comprometem a saúde dos profissionais e dos utentes.
A estrutura sindical avança mesmo com a possibilidade de surgirem problemas respiratórios devido ao facto de existirem várias salas, designadamente a sala de esterilização, com infiltrações de água.
«Com as frequentes infiltrações proliferam os fungos nos tectos e paredes das diversas salas do edifício (nomeadamente a sala de saúde infantil), com odor acentuado e cujos esporos são libertados no ar, podendo condicionar patologia respiratória alérgica/infecciosa grave», lê-se no pré-aviso.
O sindicato alerta também para o facto de os gabinetes de consulta serem «exíguos» e não disporem de «qualquer isolamento térmico ou acústico, pelo que não é possível garantir a confidencialidade da consulta». Denuncia, por outro lado, a falta de conforto para o atendimento aos utentes, pelo facto de a caldeira para aquecimento não estar a funcionar, a que se juntam «condições inadequadas de preservação dos medicamentos».
O SMZC fala de condições de trabalho «inadmissíveis» e exige uma intervenção urgente. «A construção de um novo centro de saúde e de novos equipamentos, prometidos para 2021, não pode continuar a justificar a prestação de cuidados de saúde nas condições descritas. É urgente encontrar uma solução imediata para o Centro de Saúde de Ansião», refere no texto.
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