Nesta iniciativa, que decorreu hoje de manhã, os dirigentes e delegados sindicais entregaram uma carta aberta ao presidente da IP.
De acordo com o documento, no conjunto de «anseios, aspirações e reivindicações dos trabalhadores» está o respeito pela actual contratação colectiva e a concretização da sua revisão, de forma a integrar com equidade todos os trabalhadores, adequando-se às alterações produzidas ao longo dos últimos anos.
Para além da negociação do acordo de empresa e do regulamento de carreiras, os trabalhadores defendem aumentos salariais, o combate à precariedade e a reversão do processo de fusão da Estradas de Portugal com a Refer, que conduziu à IP. Apesar de defenderem esta reversão, o sindicato considera que, enquanto isso não acontece, toda a contratação colectiva tem que reflectir a realidade actual, abranger todos os trabalhadores, e deve conter alterações que, entretanto, se verificam em termos técnicos, tecnológicos e de organização de trabalho.
A administração ficou de entregar uma proposta no dia 7 de Setembro de 2016 que tivesse em conta as alterações da empresa, mas ainda não o fez, e marcou uma reunião para dia 26 de Abril, que, segundo a estrutura sindical, não garante o cumprimento de compromissos.
O sindicato menciona igualmente «a abertura de um conflito laboral mais profundo na IP, em que se admite a realização de greves», dependendo do comportamento da administração na reunião agendada.
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