Mais de 500 trabalhadores do grupo Dia Portugal, que integra as marcas Minipreço e Clarel, concentraram-se junto à sede da empresa, em Oeiras, e em duas lojas, em Albufeira e Vila Nova de Gaia. Cumprem hoje um dia de greve em protesto contra a falta de resposta às suas reivindicações, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN).
No documento, entregue à direcção de recursos humanos no final da acção junto da sede, são exigidos aumentos salariais de 40 euros para todos, o aumento do subsídio de refeição e o fim da discriminação salarial.
Os trabalhadores denunciaram ainda situações de «assédio, pressão e repressão», assim como a fixação de horários que não têm em conta a «conciliação com a vida familiar», tanto na resolução aprovada como nos depoimentos prestados, revelando casos de incumprimento dos direitos relativos à maternidade e paternidade, nomeadamente a redução de horário para amamentação.
Fonte sindical revelou ao AbrilAbril que há dezenas de lojas fechadas em resultado da greve de hoje. Pelo menos no turno da tarde, os armazéns de Vialonga estão paralisados. Um dos participantes na concentração em Oeiras sublinhou a «combatividade» dos trabalhadores face à falta de respostas da empresa.
Caso se mantenha a situação, ficaram prometidas novas acções e foi anunciado o agendamento de nova greve para o 1.º de Maio, para permitir que os trabalhadores do grupo Dia possam levar as suas exigências até às manifestações marcadas pela CGTP-IN.
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