A marcação da greve da Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN) coincide com o anúncio da Federação Nacional da Educação (FNE/UGT), que ameaça avançar para uma paralisação no mesmo dia, caso não obtenha respostas do Governo também na próxima semana.
«A Fenprof decidiu anunciar a marcação desta greve para 21 de Junho, mas só vai formalizar a sua convocatória no dia 6 de Junho, após a realização da reunião com o ministro da Educação, caso a mesma não produza resultados concretos e satisfatórios», afirmou Mário Nogueira, secretário-geral da estrutura sindical, em conferência de imprensa que se seguiu ao final da reunião do secretariado nacional, que terminou ontem.
A Fenprof denunciou recentemente que cerca de mil professores foram excluídos do processo de vinculação extraordinária, apesar de reunirem condições. Segundo as contas da federação sindical, há 864 vagas em falta nos grupos de recrutamento já analisados. A estas é preciso ainda juntar, segundo a federação, as centenas de lugares que podem encerrar devido às regras do concurso de vinculação extraordinária.
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