Num comunicado do Ministério canadiano da Defesa, emitido esta quinta-feira e a que a PressTV teve acesso, afirma-se que o país norte-americano irá «criar e comandar», juntamente com os EUA, a Alemanha e o Reino Unido, uma força de acção rápida que «contribuirá para o reforço da presença da NATO no Centro e Leste da Europa».
Os soldados canadianos vão integrar um contingente de 4000 homens da Aliança Atlântica que serão colocados nos Estados do Báltico e na Polónia, alegadamente para fazer frente à «ameaça russa».
Ainda de acordo com o ministério canadiano, serão fornecidos mais detalhes sobre este contingente na cimeira que a NATO celebra em Varsóvia nos dias 8 e 9 de Julho.
Recorde-se que, no dia 27, a NATO iniciou grandes manobras militares na Ucrânia, envolvendo cerca de 2000 militares de 14 países. Baptizadas como «Rapid Trident 2016», estes exercícios dão sequência à forte implantação da Aliança Atlântica no Leste da Europa, nomeadamente com o deslocamento de milhares de tropas, armamento pesado e logística para os países do Báltico e a Polónia.
Tendo como foco central a Rússia, a NATO tem vindo a aumentar o ritmo e a dimensão destes exercícios militares. No início deste mês, tiveram lugar na Polónia os maiores «jogos de guerra» da Aliança Atlântica desde o fim da chamada «Guerra Fria». Para simular a retaliação a uma «agressão russa», os chamados «Anaconda 2016» mobilizaram cerca 31 mil militares e milhares de veículos de 24 países.
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