O CESP lembra, num comunicado enviado às redacções «que todas as conquistas obtidas só foram possíveis com a luta dos trabalhadores da Carreras».
Quanto às categorias profissionais, o CESP informa que serão identificadas todas as situações em que estas não correspondam às funções desempenhadas, «sendo enquadradas na tabela de categorias existente na empresa», recebendo em forma de subsídio o respectivo pagamento.
A empresa comprometeu-se ainda, para as novas admissões, a fazer um comunicado de candidatura para trabalhadores ao serviço da própria empresa, em vez de recorrer logo a exteriores. É destacada ainda a passagem de 30 trabalhadores das agências de trabalho temporário ao quadro da empresa, «através da persistência do sindicato», com o compromisso de, num curto prazo, «uma grande percentagem de trabalhadores com vínculo de trabalho precário passar ao quadro da empresa».
Os trabalhadores passam ainda a receber, no que diz respeito a trabalho suplementar, nos dias úteis na primeira hora um acréscimo de 50% e nas restantes horas um acréscimo de 75%. Nos sábados, domingos e feriados, um acréscimo de 100% mais um dia de compensação. Nos feriados que calhem ao domingo, um acréscimo de 200% mais um dia de compensação.
Segundo a nota, os trabalhadores que exerçam funções na área dos frios receberão na sua remuneração um «subsídio de frio» e os operadores que laborem no interior das instalações frigoríficas «vão usar equipamento especial de protecção individual, designadamente vestuário térmico especial». Aos trabalhadores que não possam trabalhar em ambiente de frio, serão atribuídas outras funções dentro da categoria.
O CESP lembra que, sobre a matéria de revisão salarial, não houve entendimento, reafirmando que defende a actualização de um mínimo de 40 euros, a diferenciação salarial «pelas funções de especialização e pela experiência adquirida, assim como o aumento do subsídio de alimentação», que defende que seja de 6,83 euros.
Os trabalhadores, entre outras questões, defendem ainda a evolução nas carreiras dos operadores de armazém, a passagem a efectivos de todos os trabalhadores com vínculos precários a exercer funções permanentes, 25 dias úteis de férias e um autocarro da empresa que ajude à mobilidade dos trabalhadores, uma vez que há escassez de transportes públicos.
CESP acordou revisão do CTT dos trabalhadores de postos de abastecimento de combustível, gás, garagens e parques de estacionamento
Num outro comunicado divulgado, o CESP informa que, «após longo processo negocial», foi possível chegar a acordo com a associação patronal para a revisão da tabela salarial e subsídios a partir de 1 de Janeiro de 2017, no contrato colectivo de trabalho (CTT) destes trabalhadores, sendo que o aumento salarial médio será de 5,45%.
O CESP alerta ainda para o facto de muitos dos postos de abastecimento estarem a atribuir categorias profissionais inferiores às devidas aos seus trabalhadores, dando o exemplo de que, se um trabalhador faz mais do que estar na caixa a receber o dinheiro e entregar recibo ao cliente, não será Caixa de Balcão, e deverá reivindicar a categoria de Operador de Posto, com salário superior.
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