Numa nota enviada às redacções, o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab/CGTP-IN) explica que «apesar de a empresa, em reunião com o sindicato, ter acedido às várias reivindicações dos trabalhadores, até à data não se verificou a sua aplicação efectiva».
Num breve contacto com o AbrilAbril, Rui Matias, dirigente do Sintab, reforçou esta ideia. Foi lançado um pré-aviso de greve para todos os sábados, entre 23 de Setembro e 31 de Dezembro, mas esta não se veio a concretizar enquanto houve negociações com a administração da empresa, que pareciam dar resposta às exigências dos trabalhadores.
Como a APAPOL não deu qualquer mostra de pôr em prática as questões acordadas, hoje os trabalhadores partiram para a greve. De acordo com o dirigente sindical, a adesão rondou os 75%. De manhã, cerca de duas dezenas participaram numa concentração junto à empresa panificadora, em Linda-a-Velha.
Em causa está o direito ao dia de descanso complementar; o cumprimento do Contrato Colectivo de Trabalho; e o fim do incumprimento, por parte da empresa, do acordo sobre matérias pecuniárias.
Rui Matias, que sublinhou as divergências existentes neste momento entre os trabalhadores e a administração, defendeu ainda que os fins-de-semana são tempo de descanso e que o trabalho realizado nesse período tem de ser pago como trabalho suplementar.
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