O filme de Pedro Pinho foi igualmente distinguido com uma Menção Honrosa na competicão paralela ao festival, julgada por alunos de escolas superiores de cinema («Prémios Colaterais»), por ter demonstrado que a chamada sétima arte «pode ser um instrumento activo na mudança» social.
A Fábrica de Nada estreou-se em Maio, no Festival de Cannes, onde venceu o prémio da crítica, a que se seguiu o prémio CineVision, em junho, em Munique, para melhor novo filme.
Foi igualmente distinguido nos festivais Duhok, no Iraque, e Miskolc, na Hungria, e seleccionado para os festivais de Londres, Toronto e Jerusalém.
Portugal tinha cinco filmes seleccionados para o Festival de Cinema de Turim, que teve início a 24 de Novembro.
Em competição estavam A Fábrica de Nada, de Pedro Pinho, e Spell Reel, de Filipa César.
Na secção «Viagem» foram incluídos dois filmes do realizador francês F. J. Ossang, co-produzidos por Portugal – a curta-metragem Silêncio (2007) e a longa-metragem Nove Dedos (2017) –, assim como Margem Sul, média-metragem de José Álvaro Morais (1943-2004), feita em 1994.
Colo, de Teresa Villaverde, e Verão Danado, primeira obra de Pedro Cabeleira, foram exibidos na secção «Onde», sobre filmes em diálogo com a arte contemporânea.
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