Em causa está o despedimento colectivo das sete trabalhadoras que prestam serviços de limpeza dos quartos do Hotel Carris Porto Ribeira.
A administração justifica o despedimento com a contratação de empresas exteriores de limpeza para essa necessidade, sob pretexto da sazonalidade e de ser mais barato.
Em comunicado de imprensa, o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) discorda das justificações e alega que não correspondem à realidade, nem são motivo razoável para fundamentar um despedimento colectivo.
No comunicado lê-se que «a ocupação hoteleira no Porto deixou de ser sazonal há muito tempo» e que o facto de ser mais barato não é aplicável pois «para fundamentar um despedimento colectivo tem de haver necessidade imperiosa do despedimento para salvar a empresa e manter os demais postos de trabalho, o que não é o caso».
Além disso, o sindicato afirma que «a situação do sector é a melhor de sempre desde 2013» e que o Hotel Carris Porto «tem uma boa ocupação ao longo do ano», tendo aumentado o número de quartos de 90 para 160.
O Sindicato da Hotelaria do Norte irá realizar nesta quinta-feira a primeira reunião com a direcção do hotel para exigir a suspensão do despedimento colectivo. Caso a empresa não aceite suspender o despedimento em curso, os trabalhadores afirmam manter a greve prevista para 18 e 31 de Dezembro.
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