«Muitas empresas dos sectores representados pelo sindicato não cumprem com as disposições da contratação colectiva em vigor e aplicam as regras do Código do Trabalho introduzidas pelo Governo PSD/CDS em 2012, que o Governo PS não revogou», denuncia o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte (CGTP-IN).
Este incumprimento traduz-se no pagamento de apenas 25% ou 37% por cada hora suplementar prestada em dia útil, em vez dos 100% previstos na contratação colectiva, e também de apenas 50% pelo trabalho prestado em dia de descanso semanal ou em dia feriado, em lugar dos 200% previstos na contratação colectiva. Logo, é um forte contributo para o crescimento dos lucros do sector, que têm vindo a bater recordes.
A jornada de luta, com início no dia 1 de Fevereiro de 2024 e termo no dia 2 de Janeiro de 2025, pela defesa dos direitos dos trabalhadores, prevê serviços mínimos «que se mostrem necessários e imprescindíveis, nas empresas legalmente abrangidas».
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