Numa nota enviada às redacções, os eleitos denunciam que, desde o passado dia 17 de Dezembro, em que a vereadora da Cultura da Câmara de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, manifestou a intenção da Câmara de concessionar o Teatro Maria Matos a uma entidade privada, sem consulta dos órgãos municipais, que nada foi discutido.
Os comunistas consideram que se trata de uma situação «inaceitável» e avançaram com o requerimento do debate potestativo na Assembleia Municipal, por haver «uma clara e urgente necessidade de perceber que modelo pretende a Câmara Municipal de Lisboa implementar no Teatro Maria Matos, o que vai ser daquele equipamento, daquele espaço e das pessoas que lá trabalham».
Na entrevista ao Público, a vereadora do PS explicou, seguindo o modelo do Teatro Capitólio, que o Maria Matos deverá ser gerido «na perspectiva de uma empresa de produção mais do que uma companhia ou um director artístico».
No comunicado, o PCP assume a rejeição «desta intenção de concessão a entidade privada de um Teatro que faz parte do património de todos os lisboetas» e reitera o «compromisso na defesa de uma política cultural pública para a cidade de Lisboa, que oiça toda a comunidade envolvida: a população, os agentes culturais, os trabalhadores da área».
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