As paralisações, que decorrem hoje e sexta-feira, foram anunciadas pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA/CGTP-IN), após trabalhadores terem optado pela greve nos plenários.
Além desta greve de 48 horas, estão ainda marcadas outras duas, de 24 horas, para os dias 18 e 25 de Janeiro e uma greve a todo o trabalho extraordinário entre hoje e o dia 25.
Em declarações ao AbrilAbril, Mário Condessa, dirigente do SITE CSRA, afirmou que na fábrica «a produção está completamente parada», estando assim a greve a «correr muito bem».
Quanto a números de adesão, o dirigente sindical apontou que apenas quatro trabalhadores entraram no primeiro turno, num universo de cerca 60 trabalhadores, e que no segundo a situação é semelhante, uma adesão aproximada dos 95% na área da produção.
Os trabalhadores protestam contra a forma como a administração tem agido depois de rejeitada a sua proposta de acordo de empresa, chumbada nos plenários de trabalhadores, e as imposições da mesma para aumentar os horários de trabalho, eliminar as pausas para o pequeno-almoço e alterar os tempos de almoço.
Os trabalhadores queixam-se ainda da não actualização dos salários no ano de 2017, da ausência de proposta salarial patronal para 2018 e do não pagamento do subsídio de turno, conforme estabelecido no contrato colectivo de trabalho da indústria gráfica (decisão arbitral), informou Mário Condessa.
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