O protesto, convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA/CGTP-IN), teve uma forte adesão dos trabalhadores em todos os turnos.
Durante dois dias de greve, a produção na fábrica da Seda Ibérica, localizada em Paço de Arcos, Oeiras, esteve parada como consequência do conflito entre trabalhadores e a administração. A adesão esteve acima dos 90%.
Os trabalhadores protestam contra a postura da administração, acusando-a de estar a ser instransigente após rejeitada a sua proposta de acordo de empresa, chumbada nos plenários de trabalhadores, mas também contra as imposições para aumentar os horários de trabalho, eliminar as pausas para o pequeno-almoço e alterar os tempos de almoço.
Os trabalhadores contestam ainda a actualização dos salários no ano de 2017, a ausência de proposta salarial patronal para 2018 e o não pagamento do subsídio de turno.
Além desta greve de 48 horas, estão ainda marcadas outras duas, de 24 horas, para os dias 18 e 25 de Janeiro, e uma greve a todo o trabalho extraordinário entre hoje e o dia 25.
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