Um comunicado da União das Freguesias de Coimbra, divulgado ontem, informa que a loja dos CTT na Praça da República, uma das zonas mais movimentadas do centro da cidade, vai ser encerrada nas «próximas semanas».
A solução passa pela abertura de um posto dos Correios numa papelaria da zona. «Fomos informados, via e-mail, que esse posto começará a laborar a partir da próxima segunda-feira, dia 5 de Fevereiro, entre as 9h e as 19h, simultaneamente com a loja da Praça da República até ao encerramento desta, que se prevê para as próximas semanas», lê-se no texto.
A autarquia, que abrange o território das antigas freguesias da Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu, entre a Baixa e Alta de Coimbra, refere ter «conhecimento do possível encerramento da loja dos Correios da Praça da República», desde «o final do ano passado».
Admite ainda que a confirmação surgiu por telefone, no final da segunda semana de Janeiro, «tendo sido comunicada pelo Executivo aos elementos da Assembleia de Freguesia», na sua última reunião, no dia 17.
Mais uma no Porto
Depois da loja da Areosa, que integra a lista divulgada a 2 de Janeiro, a administração dos CTT anunciou, ontem também, o encerramento da loja de Correios do Amial, na Invicta, que irá ser substituída por outra, a instalar junto ao Hospital de São João.
Numa nota de imprensa, o PCP frisa que a loja do Amial, na freguesia de Paranhos, se encontra localizada «numa zona particularmente movimentada, rodeada de bairros e urbanizações, com muita oferta de comércio e serviços».
Acrescenta que, «caso esta decisão venha a concretizar-se, corresponderá a sérios prejuízos para a população e para as empresas da zona».
Os comunistas lembram ainda que, desde 2011, foram encerradas na cidade do Porto 11 estações dos CTT, designadamente nas Antas, Loja do Cidadão, Pinto Bessa, Campo Lindo, Augusto Luso, Malmerendas, Palácio da Justiça, Rua Ferreira Borges (Bolsa), Lordelo do Ouro, São Roque e Rua da Boavista, tendo sido também retiradas várias dezenas de marcos do correio da via pública.
«Simultaneamente, foram assumidos por juntas de freguesia vários postos dos CTT, criando situações de transferência insustentável de encargos para o erário público de uma empresa que entretanto foi privatizada», denunciam.
Para a próxima segunda-feira, 5 de Fevereiro, está agendado um protesto junto à loja do Amial, pelas 16h45.
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