Após aterrar em Istambul, o presidente Erdogan prometeu acusar os militares de traição e assumiu que irá perseguir os responsáveis pela acção desta noite
Afirmou que estes militares seriam afiliados do religioso islâmico, Fethullah Gülen, que Erdogan considera ser líder de uma organização terrorista. Fethullah Gülen, exilado há muitos anos nos EUA, foi até 2013 um aliado de Erdogan.
Fontes de informação turcas indicam que, a cada 20 minutos, há um jacto militar a sobrevoar a capital turca. Durante a conferência de imprensa, uma bomba caiu no Parlamento, em Ancara, e terá provocado vítimas mortais.
Pelo menos seis civis morreram e cem outros ficaram feridos em Istambul. Na capital morreram até agora 17 polícias e há 12 feridos, dois deles em estado grave.
O movimento que apoia Gülen (Hizmet) já condenou o golpe, num comunicado em que sublinha que «há mais de 40 anos que Fethullah Gulen e o Hizmet têm defendido e demonstraram o seu compromisso com a paz e a democracia».
Com Lusa
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