Autoeuropa

A MTS presta serviços de manutenção nas instalações da VW Autoeuropa e os trabalhadores conquistaram aumentos que variam entre os 130 euros e os 155 euros. O sindicato destaca a importância da organização.

A Autoeuropa quer parar 21 dias em Junho e Julho para descarbonizar a fábrica da Volkswagen (em Palmela). A empresa quer obrigar os trabalhadores a pagar por isso, forçados a um «lay-off abusivo», considera a Fiequimetal/CGTP.

A resposta negativa da administração da Autoeuropa às justas reivindicações dos trabalhadores terá resposta apropriada, afirma a comissão sindical.

Aos trabalhadores da Autoeuropa não escaparam os verdadeiros desígnios das propostas negociais da empresa. O acordo a três anos significa «mínimos garantidos abaixo dos 40 euros», alerta o SITE Sul/CGTP.

A proposta de 1,9% de aumento salarial, avançada pela administração da Autoeuropa, está muito aquém das possibilidades de um grupo que, em 2023, acumulou mais de 11 mil milhões em lucros, denucia o SITE Sul/CGTP. 

A Volkswagen/Autoeuropa tem condições para, no imediato, garantir a totalidade da remuneração dos trabalhadores, defende o SITE SUL/CGTP. Só a «permissividade da lei e a conivência do Governo» PS mantém o abuso patronal.

Lay-off na Autoeuropa deve-se à fragilidade do sistema just-in-time e à dependência de um único fornecedor em peças essenciais à construção de motores. Os trabalhadores não têm de ser penalizados por isso.

A Autoeuropa irá parar a produção e segundo a Comissão de Trabalhadores a empresa quer rescindir com trabalhadores temporários devido à paragem. É a máxima de quando há lucros, esses são privatizados, quando há prejuízos, esses são socializados.

A Volkswagen Autoeuropa informou que deverá suspender a produção a partir de Setembro devido à falta de peças. Sindicato lembra ferramenta criada para este tipo de situações e reclama utilização imediata.

Centenas de trabalhadores da Autoeuropa aprovaram, por unanimidade, em plenário, uma resolução a apresentar ao patronato: «caso a situação se mantenha sem alterações significativas», o próximo passo é a luta.

Não será renovado o contrato de prestação de serviço com a ISPORECO, atirando vários trabalhadores «temporários», que exercem as suas funções nas linhas de montagem da Autoeuropa, para um futuro de incertezas.

Os trabalhadores da Autovision (empresa de trabalho temporário do Grupo Volkswagen) a exercer funções na Autoeuropa não recebem o prémio de assiduidade a que os seus colegas têm direito, denuncia o SITE Sul.

A empresa tinha condições para ir mais além, considera o SITE SUL, mas o valor mínimo definido para este aumento, 80 euros, aprovado pelos trabalhadores, não deixa de ser um resultado muito positivo da sua luta.

Depois de rejeitarem em referendo os aumentos salariais propostos pelo patronato que estavam aquém do reivindicado, os trabalhadores partem para os plenários com o objectivo de discutir colectivamente a questão. 

A administração da Autoeuropa propôs um aumento salarial aos trabalhadores. Fiequimetal diz que os trabalhadores devem ser ouvidos em plenário sobre a insuficiente resposta patronal.

Para salvar a face, a Autoeuropa assegurou que as greves de dia 17 e 18 não pararam a produção. SITE Sul estranha a afirmação, tendo em conta que, durante a greve, «não saiu um único carro no final da linha de produção».

Apesar de todas as tentativas, fraudulentas, de desmobilizar a luta dos trabalhadores, incluindo promessas vãs de negociações, sem qualquer proposta concreta, a greve travou a fundo várias secções da Autoeuropa.

Com uma «participação massiva» nos plenários dos últimos dias, os trabalhadores da Autoeuropa, determinados, serenos e unidos, decidiram avançar para a greve parcial nos dias 17 e 18 de Novembro.