CESP

A empresa espanhola diz que paga melhores salários do que outras empresas do sector, mas o sindicato denuncia os mecanismos que utiliza para fazer passar essa ideia errada.

O CESP promoveu, esta terça-feira, uma acção de denúncia frente ao Pingo Doce do Centro Comercial Rainha, em Oliveira de Azeméis, enquadrada na Jornada Nacional de Luta, convocada pela CGTP-IN.

A empresa, mesmo em contexto de pandemia, teve crescimento de lucros. Crescimento garantido à custa dos trabalhadores que, mesmo sob enorme pressão, não tiveram aumentos salariais.

Trabalhadoras da limpeza hospitalar reuniram em plenário e concentraram-se à porta do hospital, em protesto contra a retirada de parte do subsídio de refeição e de outras regalias.

A concentração desta tarde rejeita «aumentos de miséria», que deixam de fora quase 300 trabalhadores, e reclama aumentos dignos.

No passado dia 14 de Maio, o CESP reuniu com a Fnac para discutir o aumento dos salários de todos os trabalhadores, mas a empresa quer decidir em função do desempenho.

Os trabalhadores dos armazéns da DIA/Minipreço iniciaram hoje o segundo de três dias de greve, pela valorização do trabalho, por aumentos salariais e pelo cumprimento dos direitos laborais.

Mesmo depois de condenada pela ACT a devolver a uma delegada sindical o valor descontado pelos dias em que estava a desempenhar essas funções, a direcção do lar insiste em limitar a actividade sindical.

Esta dupla jornada de luta nos armazéns de Valongo, Torres Novas e Vialonga espelhou o descontentamento com a política de baixos salários praticada pela empresa.

Uma trabalhadora com menores a cargo já não será transferida de local de trabalho, para mais de 40 km de distância, depois de o CESP ter impedido essa violação dos seus direitos de parentalidade.

Foi grande a adesão dos trabalhadores das empresas de distribuição, do comércio retalhista, das IPSS e das misericórdias à greve convocada para o Primeiro de Maio, indica a Intersindical.

A Sonae MC anunciou que vai pagar este mês o proporcional do subsídio de Natal aos trabalhadores que faltaram por mais de 30 dias para acompanhar os filhos devido ao encerramento das escolas.

No passado dia 13 de Abril, a administração do Intermarché de Azeitão impediu os dirigentes sindicais do CESP de contactar com os trabalhadores no interior da superfície comercial.

A Sonae não pagou a totalidade do subsídio de Natal aos trabalhadores que ficaram em casa com os filhos devido ao fecho das escolas, contrariando o esclarecimento dado pelo Ministério do Trabalho.

A denúncia do sindicato e a mobilização dos trabalhadores levou a que a Jerónimo Martins fosse obrigada a recuar na decisão de cortar no subsídio daqueles que ficaram em casa em apoio à família.

Estas empresas, que receberam os apoios da Segurança Social referentes ao período em que os trabalhadores estiveram ausentes, não asseguraram o pagamento dos subsídios de Natal.

O Lidl comunicou que as trabalhadoras em período de amamentação, após um ano de vida do bebé, devem apresentar um atestado médico mensal justificativo, caso contrário terão faltas injustificadas.

No Centro de Reabilitação e Integração Torrejano, em Torres Novas, foi retirado o direito de voto e a utilização do voto por representação a um conjunto de trabalhadoras.