desigualdades

A política tão apregoada, pelos comentadores de televisão e pela direita, de cortar os impostos às empresas e aos ricos não melhora a economia: só aumenta a desigualdade.

Há mais de 330 mil crianças em risco de pobreza, segundo o relatório «Portugal, Balanço Social 2021», que mostra também que 11,2% das pessoas empregadas em Portugal são pobres.

As mulheres em Portugal têm mais dificuldades em arranjar trabalho e chegam a ganhar 78% do salário dos homens em empregos com as mesmas qualificações, revela um relatório da OCDE.

São cerca de 37 700 os bebés nascidos em Portugal no primeiro semestre. O valor representa uma redução de mais de 4400 relativamente ao período homólogo e é o mais baixo dos últimos 30 anos.

Cerca de 23 milhões de crianças ficaram sem vacinas básicas em 2020 por causa da pandemia, mais 3,7 milhões do que em 2019, alertaram a OMS e a Unicef, que temem o ressurgimento de doenças.

Um novo relatório da OIT estima que, entre 2017 e 2019, o número de migrantes internacionais passou de 164 para 169 milhões.

A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) considera a reforma da estrutura superior das Forças Armadas um novo e mais «preocupante patamar».

A desproporção na forma como é repartida a riqueza criada no País torna-se mais clara quando se compara o número de trabalhadores com o número de «donos do capital».

Saiu recentemente o estudo da Nova SBE, «Portugal, Balanço Social 2020», sobre os efeitos da pandemia. Falamos com economistas, sindicalistas e políticos sobre as formas de combater a crise.

No âmbito do Dia Mundial da Justiça Social, o Movimento Erradicar a Pobreza alerta para as desigualdades e exige ao Estado políticas de pleno emprego, de acordo com a Lei Fundamental. 

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera que a crise sem precedentes no mercado laboral devido às medidas de combate à Covid-19 trará uma recuperação «lenta, desigual e incerta».