Fiequimetal

A proposta «vergonhosa» apresentada na reunião negocial desta quarta-feira, que «nega» a valorização dos trabalhadores, leva a Fiequimetal a manter a greve convocada para dia 20.

A empresa, que se propõe pagar aos seus accionistas mais dividendos do os que lucros obtidos no ano anterior, não pode continuar em silêncio sobre o aumento dos seus trabalhadores, afirma a Fiequimetal.

A acção pretende denunciar a recusa da EDP em conceder aumentos salariais, apesar de ser uma empresa com milhões de euros de lucros e que distribui avultados dividendos.

A Fiequimetal classifica como uma «afronta» a proposta de 0% da administração do Grupo EDP. O «nada» exige uma «tomada de posição dos trabalhadores, organizados nos seus sindicatos», defende.

Para os accionistas, está declarada a intenção de distribuir cerca de 755 milhões de euros. Na reunião de negociação para a revisão salarial, a administração continua a rejeitar qualquer aumento.

Como terminou, sem qualquer avanço, a mais recente reunião de negociação da tabela salarial para 2021 nas empresas do Grupo EDP, a Fiequimetal exige que a administração altere a sua atitude «vergonhosa».

Os trabalhadores dos CTT e da EDP reclamam aumentos salariais de 90 euros para todos e rejeitam o que consideram ser propostas «inaceitáveis».

Nesta acção nacional, que terá lugar em Lisboa, vão participar trabalhadores das duas refinarias (Porto e Sines) e dos serviços centrais.

A administração do grupo Navigator pretende aproveitar o actual período de maior dificuldade de reunião e de acção para procurar impor a sua vontade de limitar direitos.

A administração recusou todas as propostas dos trabalhadores, na discussão do caderno reivindicativo de 2020, aplicando com retroactivos uma actualização de 1% aos salários e subsídios de alimentação.

A Federação acusa o Governo minoritário do PS de, em conjunto com a administração da Petrogal, pretender destruir milhares de postos de trabalho e pôr em causa o sustento de milhares de famílias.

Os trabalhadores das empresas do sector de resíduos do grupo EGF poderão fazer greve nos dias 28 e 29, caso a administração ignore as reivindicações afirmadas na luta da passada sexta-feira.

Com o objectivo de «dar expressão» à acção reivindicativa nos locais de trabalho, a CGTP-IN dinamiza mais um dia de acções descentralizadas por todo o País e em vários sectores de actividade.

Com esta «vitória inequívoca» do não ao banco de horas, os trabalhadores reafirmam que a empresa não pode utilizar os seus tempos de descanso «a custo zero».

A greve na Nova DS Smith Embalagem ocorreu esta sexta-feira nos locais de trabalho de Guilhabreu, Leiria e Albarraque, e abrangerá todo o trabalho extraordinário até ao fim do ano.

A célere conclusão das negociações no sector da metalurgia foi outra das exigências que levou os trabalhadores a protestar esta quinta-feira, em César, Oliveira de Azeméis, junto à sede da empresa.

Na primeira reunião de negociações, a administração não correspondeu à reivindicação de aumentos salariais. Entretanto, sem informar os sindicatos, a empresa avançou para o banco de horas.

Os trabalhadores consideram «inaceitável» que a administração da Imprensa Nacional Casa da Moeda insista em recusar aumentos salariais, quer para 2020, quer para 2021.