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Greve na EDP em repúdio pela proposta patronal

A proposta «vergonhosa» apresentada na reunião negocial desta quarta-feira, que «nega» a valorização dos trabalhadores, leva a Fiequimetal a manter a greve convocada para dia 20.

Logotipo da EDP (foto de arquivo)
CréditosAntónio Cotrim / LUSA

A administração apresentou uma proposta de aumento 0,2% para todos os trabalhadores, realçando que está disponível para fazer uma majoração nas bases remuneratórias mais baixas, informa-se no comunicado que a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Eléctricas (Fiequimetal/CGTP-IN) divulgou esta quarta-feira.

Tal proposta patronal está longe do «respeito, da dignificação e da valorização que os trabalhadores das empresas do grupo EDP merecem», considera a estrutural sindical, pelo que vai manter o pré-aviso de greve para 20 de Abril.

No dia 14, às 10h, uma delegação sindical vai estar no exterior da sede da EDP, em Lisboa, para realizar uma conferência de imprensa, à mesma hora que terá lugar a assembleia de accionistas para aprovar a distribuição de mais de 750 milhões de euros de dividendos.

Recorde-se que a empresa registou 810 milhões de euros de lucros no grupo e vai oferecer 800 mil euros por ano, durante três anos, ao ex-administrador António Mexia para este não assinar pela concorrência.

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