Jerónimo de Sousa

A primeira conversa, no âmbito da iniciativa «Amílcar Cabral, uma Exposição», realiza-se esta terça-feira, com Jerónimo de Sousa e Mário Moutinho de Pádua. A moderação está a cargo de Alice Samara. 

Já não esteve presente no momento do aplauso mas esteve presente na «casa da Democracia» desde a Assembleia Constituinte. Hoje bateram-se palmas ao operário que podia não saber escrever uma lei, «mas sabia fazer uma greve». 

Uma certeza deixada por Jerónimo de Sousa, que sublinhou o facto de «nos últimos cem anos não houve nenhum avanço ou conquista no nosso País que não tenha contado com a luta e a intervenção do PCP».

Na sequência da decisão de cessar funções enquanto Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa renunciou ao cargo de deputado e será substituído por Duarte Alves.

Jerónimo de Sousa colocou a questão da sua substituição nas funções que desempenha. No próximo sábado, o Comité Central do PCP deverá eleger Paulo Raimundo para o cargo de secretário-geral.

A mensagem é de Jerónimo de Sousa, que este domingo, na Atalaia, sublinhou os efeitos da guerra e das sanções no aumento dos preços da energia, alimentos e outros bens de primeira necessidade. 

As medidas elencadas por António Costa de forma entusiástica, algumas previstas no Orçamento do Estado, não só não resolvem os problemas do País, como ameaçam aprofundar o caminho que aqui nos trouxe.

Os vinte anos de circulação do euro vão estar em debate dia 24, em Lisboa, com a participação de um conjunto de personalidades nacionais e estrangeiras, nomeadamente economistas e deputados europeus.

O dirigente do PCP promete todos os esforços para garantir um resultado eleitoral que sirva os trabalhadores e o povo e apela à convergência depois das eleições.

«Provámos que é possível fazer andar para a frente as condições de vida, fazer avançar, repor e conquistar direitos, salários e reformas», afirma Jerónimo de Sousa, na sua mensagem de Ano Novo.

A falta de resposta aos problemas nacionais emergentes, apesar de haver «condições e meios para lhes responder», levou o PCP a anunciar que vai votar contra o Orçamento para 2022.

«Quiseram silenciar-nos! Quiseram limitar a acção deste Partido indispensável à luta dos trabalhadores e das populações», denunciou Jerónimo de Sousa no comício de encerramento da Festa do «Avante!».

O debate com o primeiro-ministro teve no centro o combate à pandemia, o robustecimento do Serviço Nacional de Saúde, mas também a concretização de apoios sociais aprovados no Orçamento do Estado.

Um alerta deixado pelo dirigente comunista, que sublinhou ainda que, se uma alternativa política de esquerda não é possível só com os comunistas, também não será concretizável sem o PCP.

Na abertura do congresso, o secretário-geral do PCP sublinha que este é «prova de responsabilidade» do partido e demonstrará que «a realização de actividades é compatível com a prevenção da saúde».

Com o voto favorável do PS, os votos contra da direita e do BE, a abstenção de PCP, PAN e PEV, o Orçamento do Estado (OE) foi aprovado, apesar das insuficiências que resultam das opções do Governo.

No comício de encerramento, Jerónimo de Sousa sublinhou a realização da Festa, «num quadro de inusitada hostilidade dos grandes interesses económicos e das forças mais reaccionárias e conservadoras».